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Minha trajetória na obra de Hakim Bey e Uma Pergunta Sem Resposta[]

Émile[]

E aí minha gente, tava aqui lendo o Bey e pensando muito nessas coisas todas e em como as idéias desse cara se articulam e podem ser postas em prática no nosso contexto, tal e coisa, coisa e tal. Tenho uma pergunta a fazer, mas antes queria falar um pouco da minha trajetória na obra do cara.

Pois bem, conheci Hakim Bey a partir do textículo terrorismo poético, primeiro achei uma malucagem, mas depois fui entendendo que a proposta era mais política do que arte-pela-arte, tirar as pessoas do cotidiano, levá-las a pensar a propria existência através de ações no teatro da vida. Depois li ataque oculto as instituições, foi que nem uma pedrada na cachola - porque na época eu ainda tava muito num esquema, escola, cinema, clube, revolução - o lance do ataque oculto leva o cara a rever a questão da estratégia o que foi muito bom pra mim, que abandonei várias cartilhas anarquistas, e passei a praticar pequenos exercícios de ataque oculto contra professores e colegas conservadores e reacionários na minha faculdade, era então o início de tudo, e eu me diverti pra diabo. Então veio a vez da Zona Autonoma Temporária que na real se liga com a outra obra do PLW, Utopias Piratas - o tempo todo ele está propondo estratégias criativas numa guerra discreta onde (não sei bem quem disse mas acho que foi o Alt) as pessoas e os espaços são eles próprios campos de batalha.

Minha pergunta é a seguinte - por que Hakim Bey é tão refutado por certas correntes anarquistas, como por exemplo os que se identificam com as idéias de Murray Bookchin, mas também os chamados anarquistas especifistas? De onde diabos veio essa divisão Anarquismo Social versus Anarquismo Como Estilo de Vida? Pergunto isso porque só vejo continuidades e possibilidades onde essa gente aponta limites e oposições. Alguém se arrisca responder? Grande Abraço Émile Henry 02h49min de 7 de maio de 2010 (UTC)

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